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05/05

Ancestralidade marca tom da Residência Artística do MID

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A colombiana Martha Hincapie compartilha performance com foco na mitologia

 

João Vitor Tavares (texto) e Desiderio Moraes (foto) - estagiários

Com supervisão de Alethea Muniz

Às 16h, do domingo (05/05), a programação do Movimento Internacional de Dança (MID) se aproximava do final com a Residência Artística, uma das vivências mais aguardadas do festival. No Centro de Dança do DF, 16 participantes apresentaram performances individuais com base nas premissas da coreógrafa colombiana Martha Hincapie. A proposta era uma reflexão sobre a influência humana na sociedade. Na sonoplastia, ao vivo, guitarra e apitos eram o termômetro dos dançarinos.

Cerca de 30 pessoas assistiram a apresentação. Mas um convidado chamava atenção. Era o líder indígena Toponoyê Júnior Xukuru (35 anos), da tribo Xukuru. Ele acredita que o MID é um espaço de interação e troca de experiências. E reflete: "Quem sabe um dia indígenas compartilhem sua arte no festival? Todos somos cultura, então devemos aproveitar o espaço para mostrar isso".

 

Outros olhares captaram a essência da proposta de Hincapie. "Achei a apresentação tocante. Os temas que eles abordaram foram muito pertinentes", afirma a atriz e dançarina Greicy Bernardi, de 35 anos. Após o espetáculo, houve bate-papo entre os participantes, que conversaram sobre ancestralidade e identidade no mundo atual.

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