top of page

21/4

Tel Quel emocionou ao mostrar caminhos para a infância feliz

 

Nityama Macrini

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Montagem francesa discutiu temas caros como sororidade e tolerância

Sérgio Maggio e Ana Viana

Domingo de Páscoa no CCBB: enquanto crianças e adultos chegavam para apreciarem Tel Quel, o produtor Adrien Girard repassava a ferro o figurino da companhia francesa: “As roupas dos bailarinos estão em fim de carreira", observou.

Minutos depois, com todos acomodados nas poltronas, os quatro bailarinos pisaram no palco como se tivessem diante de uma estreia única e emocionante. Matthieu, Yohann, Julie e Véronique entraram obedecendo a movimentos quase militares, para tempos depois, tornarem-se fluídos diante de uma plateia que riu com as gags de clowns e emocionou-se diante de temas urgentes na discussão da formação infantil do brasileiro.

Do projeto social Coletivo da Cidade, veio um ônibus com 40 crianças que, ao final, tiraram fotos com os artistas. "Na França, as crianças gostam muito do espetáculo, mas essa reação espontânea e carinhosa aqui em Brasília é muito impressionante", comentou Yohann.

A dramaturgia de movimentos criou um ciranda que pôs na roda assuntos urgentes como diversidade, tolerância, diferenças, sororidade, competição e companheirismo Emocionado, o diretor-geral do MID, Sérgio Bacelar, também surpreendeu a companhia francesa com uma declaração: "Esse trabalho aponta um dos caminhos para um mundo melhor para todos”.

Tel Quel
bottom of page