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Palco Aberto expõe a força da diversidade proposta pelo MID

 

Nityama Macrini

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sete coreografias ocuparam o vão central e os jardins atraindo público de 1.750 espectadores

Sérgio Maggio, Alethea Muniz e Gláucia Chaves

Com João Vitor Tavares (estagiário)

Cercados de gente por todo os lados, os bailarinos das setes coreografias do Palco Aberto tomaram conta dos jardins e vão central do CCBB. A sequência de coreografias mostrou o braço forte do festival: a diversidade de linguagens. Da dança de ventre de DiFilms Bellydance, da Jalila Najla, à performance pop Vulcânicas, da drag queen Larissa Hollywood, a plateia ficou diante de um mosaico de movimentos e pesquisas. “Vi o movimento aqui no CCBB, entrei e tô aqui para dançar milhões e vender minhas trufas”, saudou a drag Allice Bombom, que fez o maior close ao lado de Larissa Hollywood nos bastidores das apresentações.

A sequência de coreografias passou por um carrossel de emoções: da diversão à reflexão. A poesia do duo Hábraços, do grupo Pés, fez a plateia passar do silêncio aos aplausos efusivos.  Participante do MID desde a primeira edição, o grupo PÉS mostrou um trabalho acústico que funcionou como uma quebra na agitação do vão central do CCBB. “O espaço aberto dessa forma foi uma novidade pra gente, uma experiência muito agradável”, disse a bailarina Mari Lotti, que dançou ao lado de Roges Moraes. “O MID é conexão entre linguagens, entre artistas, entre o artista e o público”, afirma.

Com público estimado em 1.750 espectadores para as sete coreografias, o Palco Aberto ainda trouxe a força feminina de Guerreiras (Backstage Performance), a dança de rua de Resiliência (Grupo Charadas), a cultura popular de Recortes de um Corpo Mambembe (Transições Cia. de Dança) e a pesquisa investigativa de Espaço de Trás (Rosa Schramm). “A fusão de diversas estéticas da dança e a forma com que cada artista dialoga dentro do Palco Aberto fazem com que o MID ganhe um relevância de protagonista na cena da dança do DF”, avaliou Leandro Lira, da Transições, grupo que funde cultura popular com dança contemporânea e se tornou um dos destaque da cultura de Planaltina.  Ao final da última apresentação da Cia. Transições, o público pediu bis e queria mais coreografias.

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