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Entrevista// Edivaldo Ernesto:

“Como dizem os brasileiros, o MID é massa"

Nityama Macrini

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sérgio Maggio (texto) e Desidério Moraes (fotos)

Bailarino e criador, deixou Brasília após apresentar o impactante Tears e realizar um intenso workshop com bailarinos da cidade. Aproveitamos, um intervalo e conversamos com o moçambicano que reside na Alemanha e, hoje, é um dos mais cobiçados bailarinos do mundo.

MID - Como foi o workshop Movimento e Profundidade que você ministrou em Brasília?

Edivaldo Ernesto - Foi muito bom. Gostei muito de ter conhecido os bailarinos brasileiros. Eu trabalho muito com improvisação e achei que poderia ser algo novo para eles. Mas, no meio do processo, percebi o nível de imaginação deles.

"Vi bailarinos com possibilidades de criar suas linhagens de movimentos"

Edivaldo Ernesto

MID - O que te impressionou nesses bailarinos?

Edivaldo Ernesto - O Brasil é um país quente, há muita cor, muito dança, ruído e música. Senti que esses elementos residem dentro desses bailarinos. Quanto mais passavam as horas, percebi que esses bailarinos se libertavam pouco a pouco e via as possibilidades mais além, aonde eles chegariam, o que projetariam. Ritmo e precisão surgiam nos movimentos. Foi muito bonito.

MID - Que sensação teve ao final?

Edivaldo Ernesto - Ao final, eu senti que estava com o povo brasileiro e era muito acolhedor. Os bailarinos me diziam bem-vindos Edivaldo, obrigado por compartilhar seu trabalho. Eu agradeci, aprendi muito. Bailarinos com potencial muito alto e alguns com possibilidade de criar suas linhagens de movimentos. Assim, o Brasil fica rico em mais diversidade de dança e qualidade de dança.

"Gostei de estar presente na abertura do MID, sentir a vibração do primeiro dia"

Edivaldo Ernesto

MID – Como foi sua passagem pelo festival?

Edivaldo Ernesto - Minha experiência foi muito positiva. Gostei de estar presente na

abertura do MID, sentir a vibração do primeiro dia, olhar para as caras do público e ver a curiosidade de saber como será o programa do festival. Sérgio Bacelar é um diretor muito atento e que também dá muita atenção aos convidados. Para ele, importa muito que os artistas estejam bem e confortáveis no evento. Ele assiste a cada detalhe das produções e assim o MID vira mil maravilhas. Nesse sentido, enfrentei pequenas dificuldades no teatro, mas, com apoio dos técnicos, tudo saiu muito bem.

MID – Como você avalia o MID?

Edivaldo Ernesto - Até aonde sai, o festival estava muito bonito com artistas e público bem contentes com tudo. Como dizem os brasileiros, o MID é massa.

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