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23/4 segunda

INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA – IFB, das 16h às 18h

 

MESA DE DEBATES 1

CORPO, NUDEZ E POLÍTICA: A DANÇA E SUAS INTERSEÇÕES ÉTICO-ESTÉTICAS

Luciana Lara

Prof Dr. Paulo Petronílio

Profa Dra. Larissa Ferreira.

2017 foi um ano de intenso debate acerca dos limites éticos, estéticos e políticos que o corpo na arte pode tensionar. Este tensionamento, geralmente a partir da nudez, gerou discussões complexas acerca da presença do corpo como evento cênico-social que transpassa questões morais, sociais, culturais e artísticas. A dança, como área de conhecimento e linguagem artística, é campo fértil para se problematizar aspectos inerentes à cultura corporal e suas perfomances, seja nos palcos artísticos ou nas ruas e espaços das cidades em suas mais variadas estéticas, estilos e possibilidades cênicas. Como o corpo na dança pode revelar a nudez das relações de um contexto cultural, político e social através da arte? Como as questões culturais são problematizadas em processos criativos em dança? Esse processo independe da intenção do artista?

 

Debatedores

Luciana Lara (Niterói-RJ, 1969) é fundadora, coreógrafa e diretora artística da Anti Status Quo Companhia de Dança (1988). É mestre em artes no Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade de Brasília - Unb (Linha de pesquisa: Processos Composicionais para a Cena). Fez especialização no Laban Centre for Movement and Dance em Londres – Inglaterra (1996-1998), onde estudou Coreologia, Coreografia, Design Visual para dança (figurino, cenário e Iluminação) com bolsa do programa APARTES da CAPES. É graduada em Licenciatura em Artes Cênicas pela Fundação Brasileira de Teatro - Faculdade de Artes Dulcina de Morais em Brasília-DF.

 

Paulo Petronílio Correia é filósofo, Doutor pela UFRGS. Professor Adjunto III de Filosofia na UnB. Atua também no Programa Interdisciplinar em Performances Culturais da UFG e no PPGCEN/UnB. É autor dos livros “Performances na encruzilhada: estética e aprendizagem no candomblé” e “Corpo, Estética, Diferença e outras performances nômades”, “Pedagogia Trágica: um pensar humano demasiado humano na Educação”, “Gilles Deleuze e as dobras do sertão” e outros. Organizou o livro “Performances da Cultura: ensaios e diálogos”. Atualmente estuda Corpo, Gênero, Estéticas do trágico, questões étnico-raciais, vidas na fronteira, entre lugares e marcadores da diferença na cena, nas narrativas, nas artes e na cultura.

 

Larissa Ferreira Regis Barbosa é Professora efetiva da Licenciatura em Dança do Instituto Federal de Brasília (disciplinas ministradas: Teoria e História da Dança I e II; Pilates; Dança e Tecnologia). Doutora e Mestra em Artes pela Universidade de Brasília (bolsista CAPES). Licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é Coordenadora de Cultura, Sustentabilidade, Gênero, Raça e Estudos Afro-Brasileiros (Campus Brasília - Instituto Federal de Brasília). Desenvolve projeto de pesquisa sobre re-existências afroameríndias, consistindo numa cartografias de danças e práticas de resistência cultural em quilombos palenques e comunidades afrodescendentes na América Latina. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Interculturalidades Afroameríndias - CNPq. Realizou Doutorado sobre as relações entre dança e tecnologia e Mestrado no campo da Performance Art. Artigos/papers publicados/apresentados no Brasil, Argentina, Inglaterra e Finlândia. Performer e coreógrafa com obras artísticas apresentadas no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Bahia, Recife), Portugal, Alemanha, Itália, Finlândia, Qatar, EUA. Produção artística entre as linguagens - dança, performance, tecnologias e visualidades. É também curadora nos projetos Pixel Poro - Mostra de Videodança (desde 2015) e Re-Existências Afroameríndias (Mostra de Filmes e debates sobre quilombos na América Latina, 2017).

26/4 quinta

INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA – IFB, das 16h às 18h

MESA DE DEBATES 2

DANÇA NA INFÂNCIA COMO FORMADOR DE PÚBLICO APRECIADOR DE ARTE

Prof Dra Ana Carolina Mendes

Vann Porath

Coletivo Antônia

O processo de inserção da arte dentro dos espaços de educação formais acompanhou o processo histórico de escolarização do conhecimento. Ao mesmo tempo as redes de ensino/arte/aprendizagem da dança também se configuraram historicamente em diálogo com esse contexto, mesmo fora dos espaços formais. Como pensar a educação e a inserção das artes no dia a dia do indivíduo, desde a  sua infância? Como tornar pais e mestres atentos para a importância do ensino das artes? Refletir sobre os desafios e as implicações teórico-metodológicas das redes de aprendizagem de dança é um dos objetivo dessa mesa. Se quanto mais experiências se têm com a arte maiores são as possibilidades do desenvolvimento humano integral, qual o papel da dança, do movimento, em suas especificidades nesse processo? Em que medida a dança vem refletindo criticamente e reavaliando seus processos de ensino/aprendizagem formais e não formais? Como formar o público infantil estimulando-o a se tornar um apreciador de arte em potencial?

Debatedores

Profa. Dra. Ana Carolina de S. S. D. MendesLicenciatura em Dança. Grupo de Pesquisa em Dança Educação Instituto Federal de Brasília - Campus Brasília. Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, doutora em Artes pela Universidade de Brasília (2013), licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia (1993) e bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Santa Cruz (1999). Presidiu a Comissão de Elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Dança do IFB. Desenvolve trabalho de pesquisa sobre dança contemporânea e suas relações com as tecnologias digitais e coordena o Grupo de Pesquisa em Dança Educação (IFB). É autora do livro "Dança contemporânea e o movimento tecnologicamente contaminado".

Vann Porath. Mestre em Arte pela UNB. Licenciada em artes cênicas pela Udesc. Desde 2001 atua como diretora-coreógrafa investigando as relações entre corpo, tempo e memória nas artes cênicas e nos processos de cura. A partir de 2011 voltou parte de seus estudos à coreógrafa americana Anna Halprin, especificamente o movimento, expressivo terapêutico na tríade desenho-corpo-memória. Dirigiu diversos espetáculos e videodanças no Brasil, México, França e Perú. Em seus trabalhos e workshops é comum vermos pessoas sem formação em dança, idosos, crianças, atores, cozinheiros e curiosos dançando e compondo a cena juntos. Atualmente vive e trabalha entre Brasília (DF) e São Paulo (SP). Em 2017 fundou MAR (Movement Art Research) com Deborah Dodd. É diretora teatral do Ana Núcleo Artístico (SP), professora do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UNB) e, pesquisadora vinculada ao Community Dance (UK), onde desenvolve o Sistema Liame - Cura e Composição.

Coletivo Antônia. Criado em 2009 a partir das investigações cênicas para a primeira infância. Há 9 anos, o grupo dedica-se à criação de espetáculos que propiciem dinâmicas horizontais entre crianças e adultos, baseando-se na capacidade de maravilhar-se dos bebês, com foco em suas habilidades e sensibilidades emocionais, poéticas e estéticas. Em suas criações, o grupo promove a cena como experiência e propicia situações em que o espectador conduza sua própria vivência. Atualmente, o Coletivo Antônia participa do projeto de pesquisa Dramaturgia dos Sentidos, investigando o fazer teatral para bebês sob a coordenação da Prof. Rita de Almeida (PPG-CEN I UnB). O grupo é também, membro  do projeto Small Size, uma organização européia – com foco na primeira infância – que reúne artistas, criadores, festivais e equipamentos culturais internacionais.

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Banco do Brasil, Secretaria de Cultura, Governo de Brasília, Embaixada da França no Brasil e Instituto Francês do Brasil  
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