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MID fecha a primeira semana com 3 mil espectadores

Desidério Moraes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Público fez maratona para ver as 19 coreografias entre os dias 18 e 21 de abril

Sérgio Maggio, Alethea Muniz e Renata Meliga

A primeira semana do Movimento Internacional de Dança (MID) foi de filas em teatros e corre-corre para apreciar as 19 coreografias apresentadas. Ao todo entre os espetáculos e a batalha de breaking, mais de 3 mil espectadores colocaram a dança à ponta da língua. “Estou muito feliz em saber que Brasília assiste e discute o país por meio da dança”, comemorou Eduardo Fukushima, que teve os dois solos lotados.

O italiano Camilo Vacalebre viveu, com intensidade, essa primeira semana. Ele estava na coreografia Espaço de Trás, de Rosa Scharamm, no Palco Aberto, do CCBB, e correu para ver Tears, de Edivaldo Ernesto, na Funarte. “Tem sido intenso e tenho visto um público diverso e lindo, de raça, cor e gênero, acompanhando todas as coreografias do MID”.

Edivaldo Ernesto deixou público da Funarte extasiado com o vigor e a intensidade de sua dança épica. A coreógrafa, pesquisadora e professora de dança do Instituto Federal de Brasília/IFB Larissa Ferreira entendeu os sentidos da criação do bailarino moçambicano ao fechar a sua participação no workshop com a apresentação de Tears. “Ele toca em questões da contemporaneidade que se comunicam com a minha pesquisa”.

Além de ter participado do workshop de Edivaldo Ernesto e ter visto Tears, Larrisa Ferreira viu Homem Torto, de Eduardo Fukushima. “São espetáculos totalmente distintos de diferentes contextos de dança, diferentes poéticas e estéticas. O que é muito enriquecedor. Nesse sentido, o MID tem sido ímpar para o crescimento da dança no DF”, apontou Larrisa, que teve o espetáculo Corpo e Obra (foto), na terceira edição do MID.

Segunda semana intensa

Nesta semana, o MID segue com a apresentação de 29 coreografias, com destaque para a chegada dos estrangeiros vindos do México (El Cuerpo Vacio e Nosotros), El Salvador (Marlahierba), França (Happy la Tristesse du Roi), Espanha (Je te Haime), além de Itália, Lituânia, Burkina Farso (Solos de Stuttgart).

 

A ênfase à dança produzida no DF também é outra ponta desse segundo momento. A montagem Vin|co, da Cia. dancapequena, faz estreia nacional no festival enquanto o elogiado e poétíco O Vazio é Cheio de Coisa, da Cia. Nós no Bambu, volta a se apresentar na cidade. “São montagens que mostram a força da dança criada no DF. Vamos conduzir esses espetáculos para que os programadores de festivais nacionais e internacional, que chegam à cidade a convite do MID, possam apreciá-los e quem sabe selecioná-los para seus eventos”, revela Sérgio Bacelar, diretor-geral.

Confira crítica de Tears

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