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Alma do MID, Palco Aberto emociona ao misturar estilos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sessão que reuniu 11 coreografias levou mais de 200 pessoas à Funarte

Sérgio Maggio e Gláucia Chaves

Com João Vitor Tavares (estagiário)

O Palco Aberto é um mistério para o espectador. Ninguém sabe ao certo o que coreografia vai suceder a outra. O que se espera são a mistura, o convívio de estilos e a diluição de fronteiras dentro da dança. Foi assim na sessão da sexta-feira (26.04), que reuniu coreografias diversas do DF.

 

Os 213 espectadores eram o termômetro desse vaivém de linguagens, reagindo entre gritos e silêncios a depender da dança que emergia do palco. Foi assim com Resiliência (Charadas), Guerreiras (Backstage Performance) e Recortes de um Corpo Mambembe (Cia. Transições), que impuseram um ritmo frenético de movimentos. No contraponto, Espaço de Trás deixou todos calados diante da sequência  sem som dos três bailarinos, que exploravam não cotidianamente escadas e palco do Plínio Marcos.

 

 

 

 

 

Um dos momentos mais poéticos foi a performance de Hábraços, do Grupo Pés, na qual os dançantes Roger Moraes e Mari Loti transpuseram os limites da mobilidade e fizeram um duo, tendo uma cadeira de rodas como plataforma ora de mobilidade para Roger, ora de possibilidades para a dupla.

 

As culturas popular e étnica tiveram generosos espaços dentro do Palco Aberto com as ótimas aparições da Cia Transições (que também fez o duo Segredos do Matulão), da Alumeia Criações Artísticas com Amanaiara (cuja pesquisa em ancestralidade em dança é uma boa promessa) e Jalilia Najla Cia. Dança do Ventre com DIFIlms Bellydance.

 

A dança-show veio da contagiante coreografia de Cabernet, da Rodrigo Cruz Cia de Dança, que fez uma releitura do tango, e de Adágio para Oito, da Cia Nora Beltrame, com duos bem compostos dentro de um conjunto coeso. O trabalho de exploração de movimentos contemporâneos sobressaiu-se em Entre Esquivas, do grupo Raiz de Três, mais um importante respiro numa noite que terminou com todos juntos no palco ao som do trevo.

 

Da plateia, o b-boy Dhalsim  vibrou com a presença de elementos  do hip hop no Palco Aberto. Aqui, em Brasília, está escasso. Em outros lugares, é muito mais valorizado. Temos poucos eventos e campeonatos. Os que existem não têm uma estrutura tão boa quanto o MID, que leva a dança para um público mais especializado".

Veja como foi o Palco Aberto no CCBB

Saiba quais foram as coreografias selecionadas pela Curadoria do MID

Habracos
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